Ontem, 26 de agosto, foi o dia mundial do cão. Este é o meu mês. O mês do meu aniversário e o mês do dia do cão.
Termos um dia assinalado no calendário significa que é preciso, ainda, lembrar a nossa importância neste planeta, o que não é muito bom.
Ultimamente, os animais, deixaram de ser coisas para começarem a ser vistos como seres vivos, com emoções e sentimentos.
Nem todos os humanos conhecem ou até seguem as leis e alteram o seu comportamento. As penalizações não os preocupa. Porquê?
Acho que está tão vincado, neste povo, a cunha, a artimanha, que por maiores que sejam as multas e as penalizações tudo continua na mesma.
Ou se nasce humano ou não. A educação e os valores não são privilégio de nenhuma classe social. Sabemos que há gente que, pela sua formação, devia ter valores, ser educado e respeitar mas, pelo contrário, são os que metem mais o pé na argola e fazem-no, com aquele ar de quem está a ter a atitude correta.
Começa a ficar bem (na fotografia) dizer que se adora os animais, que se tratam bem, que eles têm direitos, que fazem parte da família, mas a realidade é outra. Tão outra que a família tende a desistir porque, para esta espécie de gente, só uma coisa existe, o interesse.
Interessa? Faz.se.
Dá milhões? Faz-se.
Dá status? Faz-se.
Resumindo, tudo é aparência que um dia desaparece. Desapareceu mas eles continuam a viver na realidade deles, dos déspotas, dos crápulas, dos mentirosos, dos oportunistas que, um dia, pareceram humanos.
É com eles que muitos de nós vivemos, ou melhor, vamos sobrevivendo.
Nunca pararam para pensar (duvido até que pensem) que nós temos memória e sabemos o que significa a saudade.