Entre nós,
animais, não há diferenças que consigam acabar com a amizade. Destruímos as
convicções humanas com a cooperação. Afinal cão e gato são amigos, tem dúvidas?
No ano passado, em Julho, foi criada uma rede gratuita de Pet Sharing, de entreajuda, para acolher animais durante as férias dos donos. Pretende-se, assim, diminuir o número de animais abandonados, angariando pessoas que queiram cuidar de um, na ausência dos seus donos, por amor.
Uma ideia excelente, de gente excelente, que obterá, decerto, resultados excelentes.
Podem, na página da Purina Portugal, facebook, entrando em Pet Sharing, conhecer todos os detalhes. Para uma maior sensibilização a RTP emitiu uma entrevista com Sara Matos, no dia 13 de Agosto do ano passado, sob o título "Uma solução contra o abandono dos animais" que poderá rever.
Nós também sonhamos e eu não sou excepção. Os meus donos dizem que além de mexer os olhitos e encolher o focinho também já ladrei enquanto dormia. Não sonho diariamente mas faço-o com alguma frequência.
Estudos frequentes concluíram que nós sonhamos frequentemente, consoante o nosso tamanho, quanto mais pequenos mais sonhamos, e quando somos bebés o sonho é uma constante do nosso dia a dia.
Com um electroencefalograma (EEG),foi analisada a nossa actividade cerebral durante o sono. Na primeira fase do sono, superficial, que dura de 10 a 20 minutos, ficamos quietos, temos uma respiração profunda, ritmada, diminui a nossa pressão sanguínea, metabolismo e actividade cerebral e podemos acordar em função do estimulo. No segundo período, ciclo de sono profundo, REM, a nossa respiração é mais irregular, rápida, superficial, mexemos as orelhas, patas e fazemos alguns ruídos esquisitos, chegamos até a ladrar.
Dormimos cerca de nove horas por dia, durmo mais quando os meus donos se ausentam para trabalhar e menos quando eles passam o dia em casa, altura em que durmo tanto como eles.
Temos, também perturbações de sono, apneia (suspensão involuntária da ventilação) ou narcolepsia (entrada repentina em sono profundo).
Sonhamos mas, os humanos, não sabem com quê.
Eu sonho muitas vezes que estou a perseguir uma peça de caça e, no momento em que dou o salto para a apanhar, acordo.
Para aqueles que não conseguem ir de férias sem o seu animal
de estimação, convém ter em conta alguns conselhos:
- Levar o animal ao veterinário para verificar se está com
saúde;
- Levar o brinquedo ou osso que ele habitualmente utiliza em
casa;
- Nunca se esqueça de levar água;
- Não se esqueça de levar alimentação para o seu animal que,
em caso de ele costumar enjoar, deve ser dada com antecedência de duas a quatro
horas, dependendo se se trata de um gato ou cão;
- Fraldas veterinárias, sacos de plástico e toalhetes devem
ser acessórios obrigatórios;
- Não se esqueça de fazer viagens curtas com ele para se
habituar antes;
- Cuidado com as janelas, o seu animal de estimação, se for
pequeno, pode fugir se elas estiverem muito abertas;
- É obrigatório levar o cartão de vacinas do animal consigo;
- Não se esqueça de verificar se aceitam animais de estimação
no local onde se vai alojar;
- Se não aceitarem tente encontrar um familiar que ame os
animais, alguém que vá a sua casa alimentá-lo e fazer-lhe companhia ou, em última
instância um hotel que trate bem os animais. Mais importante que o luxo é o
carinho e o amor que ele possa receber na sua ausência;
- Se não o puder levar consigo, vá telefonando durante a sua
ausência para saber se o animal está a reagir bem à sua ausência.
No vídeo que ilustra este texto pode ficar a saber como deve transportar o seu cão, na viatura, sem que ele seja um perigo para si e evitando que, em caso de acidente ou travagem brusca, possa minimizar o impacto.